segunda-feira, 25 de maio de 2015

Dois pontos perdidos.


Será que esses dois pontos perdidos ontem farão falta? Só ao final desta primeira fase para saber. Mas o certo é que, jogando em casa, contra um dos times mais fracos do grupo, não conseguimos reverter o volume de jogo e as oportunidades em gols.
Mesmo dominando o adversário durante quase toda a partida e, desta vez, tendo reais chances de gols, a bola não entrou.
O 4-5-1 que o Picoli montou para o clássico funcionou ofensivamente muito melhor pelo lado direito. O meio de campo com Vacaria, Alan, Lucas, Wallacer e Bier levava vantagem sobre o meio grená em quase todas as jogadas, com exceção as escapas as costas de Wallacer pelo lado esquerdo do ataque adversário. Quando Helder tinha que se juntar aos zagueiros, o meia alviverde não conseguia fechar o lado direito da zaga. Foi essa inversão na marcação, já que Lucas deveria fechar aquele lado, que levaram os maiores perigos ao gol defendido pelo Airton. Lucas fechava o meio, junto com o Brenner, já que o veterano Baier pouco ajudava na marcação. Itaqui, que pouco apoiou o ataque, era auxiliado por Alan no lado esquerdo, enquanto Vacaria se desdobrou em carrinhos e trombadas a frente da zaga.
Já na parte ofensiva, o trio Helder, Lucas e Wallacer, pelo lado direito, conseguiram chegar com facilidade a frente. As oportunidades foram aparecendo e sendo sistematicamente desperdiçadas.
O segundo tempo veio, na primeira metade nada mudou. Até que Lucas teve que ser substituído. Adriano entrou na lateral esquerda, passando Itaqui para o meio. Com o camisa 11 no meio, a postura ficou um pouco mais recuada, dando espaços ao adversário, o que equilibrou um pouco a partida. Mas foi a partir da segunda alteração de Picoli que perdemos o meio de campo em definitivo. Na tentativa de chegar a vitória, o treinador alviverde colocou Bodini no lugar de Baier. Com dois atacantes e apenas um meia, continuamos martelando pelos lados, mas agora pelo meio de campo não levávamos vantagem. O Caxias cresceu em campo, e passamos a ter um jogo bastante aberto. A essa altura, já com Jô no lugar de Itaqui, o Juventude se lançava na base da ligação direta, numa tentativa que se mostrou improdutiva. Não conseguimos tirar o zero do placar.
Desta vez a vitória escapou mais pelas falhas técnicas individuais do que pela tática adotada. Ainda falta arrumar o meio de campo, principalmente a marcação. E na frente, estamos carentes de um finalizador. O problema que este último ponto não temos no grupo. Ou seria o Zulu?



terça-feira, 19 de maio de 2015

A hora do retorno!

23 de setembro de 2013, última postagem aqui no blog. 
Aquela alegria em imagens do dia em que saímos do inferno da série D.
Veio 2014 sem muito agito, gauchão e série C meia boca, marasmo aqui no blog.
2015 se apresenta. Fizemos um bom gauchão indo as semifinais. Ótimo gauchão, com o rebaixamento do time do cemitério.
Então estamos aqui, após a primeira rodada do Campeonato Brasileiro – Série C – 2015.
Estreia fora de casa contra o Brasil de Pelotas. Jogo complicado, encardido. Mais pela nossa atuação do que propriamente pela qualidade do time da zona sul do Estado. Infelizmente o jogo não foi no Bento Freitas, que permanece sem condições de jogo. Então iniciamos esta jornada pelo acesso à série B no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Papada presente. Xavantes presentes (É disso que eles se vangloriam? Meia dúzia de gato pingado. Isso que eles não pagaram os 60 pilas que cobraram da torcida do Ju).
E que comece o jogo!
Mal inicia a partida e já estávamos perdendo de 1 x 0. Gol de Nena, de pênalti.
Picoli escalou o time no 3-6-1 que adotou em boa parte do gauchão. Desta vez não funcionou. Alguém não estava fazendo seu papel direito. Os meias do Brasil rasgavam pelas costas dos nossos alas sem ao menos nossos volantes fazerem sombra. Foi um deus nos acuda. Os três zagueiros tendo que sair a caça e abrindo espaços para as infiltrações dos atacantes. Ainda no primeiro tempo, Picoli corrigiu a marcação adotando o 4-5-1, com Duda entrando no lugar de Douglão. Os laterais passaram a guardar mais a posição e jogo começou a se equilibrar.
Inicia o segundo tempo, e o Ju com Paulo Baier em campo. Logo no início já buscamos o empate. Confusão na área e Brenner desviou para o gol. O resto do segundo tempo só serviu para mostrar que temos muito o que melhorar. Necessitamos urgente de velocidade e objetividade nas jogadas ofensivas. Cada vez que pegávamos na bola era um século para chegar na intermediaria do adversário, e o pior, chegando lá não conseguíamos finalizar. Talvez a solução seja jogar com dois atacantes, permitindo que um segure a marcação no miolo da zaga, e outro possa acelerar pelos lados, ou quem sabe abrir os meias e apostar nas jogadas de fundo, isso o Picoli terá que descobrir.
Mas era isso.
Agora é depenar as frangas em casa.